segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Entre linhas... Entrelinhas... Entre as linhas...

Para começar a movimentada semana, o Artiloka inicia hoje os preparativos para receber a exposição “Entre Linhas”, de Fábio Santos, professor universitário e docente coordenador de cursos de comunicação social e desenvolvimento social. A exposição começará nesta sexta, dia 12, e fãs de fotografia poderão conhecer, ao longo do mês, o trabalho de Fábio. Saiba um pouco sobre a trajetória dele e a exposição nesta entrevista do Artiloka. Boa leitura!

Núcleo Artiloka: Como a exposição “Entre Linhas” surgiu?
Fábio Santos: Após receber o convite do Núcleo Artiloka pra fazer a exposição, pensei em qual seria a temática das fotos. Observando o quanto estamos cercados de linhas em nossa vida, resolvi expressar através de imagens linhas concretas e o que existe entre elas, explicitamente implicitamente, seja entrelinhas ou entre linhas, entre as linhas. A exposição funciona como uma metáfora, para percebemos tudo que está explícito, mas também, que devemos enxergar, ver e sentir o além e o implícito. Estes itens mostram como pensamos, agimos, surgimos e exigimos entre linhas pré-estabelecidas, dentro dos paradigmas, regras, preconceitos e conceitos.

NA: O que é a arte para você, e o que tenta expressar em seus trabalhos?
FS: Sou um amante e amador de fotografia e da criação e produção de imagens. Meu objetivo principal é levar às pessoas uma expressão de um olhar agradável sobre os aspectos da vida.

NA: Sua exposição abrange fotografia. Quais fotógrafos e artistas, de modo geral, te inspiram?
FS: Tudo que observo serve de inspiração. Gosto do trabalho de Joseph Niépce, Henri Bresson, Marcel Duchamp e Man Ray e de outros artistas, especialmente do Dadaísmo (arte que enfatiza o lado ilógico das coisas). O conjunto de suas obras me agrada, e quando fotografo, deixo o olhar perceber ao invés de arquitetar demais, mesmo com uma temática traçada.

Crédito: Fábio Santos

NA: Como obteve contato com a fotografia?
FS: Sempre gostei desta manifestação artística, mas após os 15 anos que comecei a registrare pensar imageticamente.

NA: Quais outras exposições já realizou?
FS: “Só Clipe”, uma exposição de fotos de um clipe de papel se formando; a “São Paulo – Cidade Grande”, que retratava São Paulo com imagens de pontos da cidade; a “Co-relação Nível 5”, que se tratava de uma vídeo instalação com expressões diversas e possíveis de imagens em cinco telões dispostos de forma linear e imagens diferentes rodando ao mesmo tempo; e apresentações de vídeos, como o “K-minho”, que trazia um vídeo com falas isoladas de diversas pessoas sobre diversos assuntos.
NA: Como enxerga as formas de arte em Franca?
FS: Acho que temos muitas cabeças pensantes e sensibilidade na cidade, e isto contribui para o crescimento das áreas de atuação e das artes em Franca. Vejo muita coisa bacana acontecendo, especialmente nos últimos dois anos.

NA: E este fato, para você, se deve a que? As pessoas estão mais próximas da arte?
FS: Acredito que muitos já estavam ligados, talvez de uma maneira mais isolada. As pessoas estão se expressando mais, tanto individualmente quanto em formações de grupos específicos... E isso é muito bom para Franca.




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