quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

O fascínio das musas - primeira parte


                                                                        Pablo Picasso, "Jacquelines com Flores".

Um belo quadro com uma bela mulher. Ao se admirar uma obra de arte muitas vezes não se imagina a complexa gama de relações que envolveram o autor da obra e a inspiradora da criação. Relacionamentos conturbados, ciúme, traições. Um misto de admiração, amor, interesse e dependência que resulta em magníficos trabalhos. Parece ser essa a essência dos relacionamentos entre os gênios da arte e suas musas.

Engana-se quem acha que um artista precisa de uma única e exclusiva musa para inspirar sua criação. O pintor espanhol Pablo Picasso teve a vida permeada por diversas musas - há mesmo quem diga que seu trabalho pode ser dividido em fases de acordo com a inspiradora do momento. Fernande, Eva, Olga, Marie-Thérèse, Dora, Françoise e Jacqueline foram as sete musas (ou as principais) com as quais Picasso se relacionou. Segundo Dominique Dupuis-Labbé, curadora do Museu Picasso em Paris, Fernande Olivier, a primeira, “mesmo sem influenciar diretamente a obra do artista, foi ela quem lhe proporcionou a estabilidade para fazer a transição entre a chamada fase azul (1901-1904), caracterizada pela tristeza, miséria e morte, e a fase rosa, mais lúdica e alegre, repleta de figuras circenses”. Eva, o grande amor; Olga, a ciumenta; Marie-Thérèse, a amante; Dora, a politizada; Françoise, a esquizofrênica; e por fim Jacqueline, aquela que foi sua musa nos últimos anos, retratada em diversos trabalhos e que, dizem, mantinha uma veneração quase doentia pelo artista, o que a levou em 1986 ao suicídio. A história da relação de Picasso com suas musas mostra como a adoração que ele lhes dedicava era recíproca. Relacionamentos complexos para um gênio também complexo.




Pablo Picasso, "Retrato de Jacquelines".

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Light painting



Em 1949, Pablo Picasso foi visitado por Gjon Mili, fotógrafo e um inovador de iluminação, que mostrou para Picasso a suas fotografias de patinadores no gelo com luzes ligadas a seus patins. Imediatamente Picasso começou a fazer as imagens no ar com uma pequena lanterna em um quarto escuro. Esta série de fotos ficou conhecido como  "desenhos de luz" de
Picasso. Destas fotos, a mais famosa série ficou conhecida como "Picasso desenha um centauro no ar". Durante a década de 1970 e 80, Eric Staller usou esta tecnologia para numerosos projetos de fotografia . Agora, com a pintura de luz moderna, se utiliza com mais frequência a coreografia e performance para fotografar. Na categoria de artistas modernos, que incluem Eric Staller, a Pintura de Luz do Mestre Patrick Rochon desenvoleu durante os anos 20  uma variedade de técnicas para nus e retratos. Desde a Primavera de 2007 outro desenvolvimento nesta parte da fotografia é conhecido como LAPP - fotografia, performance Luz arte, que é descrito pelo projeto da equipe de LAPP-PRO. Nesta fotografia é a integração do fundo, a organização com o desempenho e a coreografia é uma parte muito importante. 
As fotos que verão aqui são de Atton Conrad 




 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Arte com papel.


Que os orientais são hábeis e pacientes nós sabemos. Mas, o designer de Pequim Li Hongbo, elevou essas características a um novo patamar. Ele faz esculturas altamente complexas utilizando milhares de camadas de papel-de-seda, colados como favos de mel, e que resulta em uma das coisas mais surpreendentes que já vimos. À primeira vista, as esculturas parecem ter sido feitas de porcelana ou gesso, mas olhando mais calmamente e a partir das demonstrações do artista, percebemos o complexo e flexível sistema de colagem que ele faz.

A primeira mostra solo dele aconteceu recentemente na Dominik Mersch Gallery, na Austrália, na qual ele fez uma demonstração da flexibilidade de suas esculturas. Reunimos também outros projetos realizados por ele, para que não esqueçamos de que dedicação máxima, foco, paciência e talento sempre serão combustíveis para a inovação em qualquer lugar do mundo.





quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O preconceito no olhar das pessoas


Uma série intrigante: a fotógrafa Haley Mori Scafiero fez fotos de si mesma e registrou a reação do olhar das pessoas em relação à sua pessoa em situações cotidianas.

A ideia de fazer a série Wait Watchers surgiu quando Haley estava fazendo outro projeto chamado “Something to Weight“. Nele, Haley tirou uma foto dela mesma sentada na Times Square para retratar sua solidão em meio à multidão ‘ocupada’. Quando a artista viu as fotos, percebeu que atrás dela, havia um homem que fazia caras ao ser fotografado por uma amiga.

“Eu sempre fui consciente das pessoas fazendo caras e bocas, rindo e comentando a respeito do meu tamanho. E agora eu resolvi inverter o olhar e registrar a reação das pessoas enquanto eu executo minhas tarefas cotidianas em espaços públicos.”

Eu citei “intrigante” porque aqui hipocrisia é menos. O mais é fazer refletir qual seu grau de julgamento em cada uma das fotos. Quantas vezes você sentiria ‘estranheza’ ao se deparar comHaley em uma destas situações?

Ou até: por que esta pessoa fez uma série de fotos para expor o que e como as outras pessoas a veem pelo mundo? Independente do ângulo – preconceito e julgamento são coisas do passado!

Solte a rédea da auto-análise.

























Agora fica a pergunta – e você? Acha que a fotógrafa conseguiu captar mesmo um preconceito nas pessoas, ou acha que elas simplesmente estavam olhando, e não necessariamente criando qualquer julgamento?
Assim a arte nem sempre está na foto em si, mas muitas vezes no que ela transmite e na forma que sua linguagem nos faz enxergar mais além, existem um número tão vasto de tema sobre esse assunto que não temos a pretensão de esgotá-lo nesse blog, no entanto para aqueles que querem saber o que é foto artística a nossa contribuição é no sentido de orientar as pessoas que querem se aventurar por essa técnica.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Fotógrafo registra pessoas desfiguradas e propõe reflexão sobre beleza





Mais uma visão sobre a busca da beleza e suas complicações e implicações, essa temática é tratada com muita sensibilidade por esse fotógrafo artístico fantástico.
O fotógrafo britânico Rut Mackel fez uma série chamada “The Ugly Truth” onde pessoas foram registradas fazendo caretas com o rosto pressionado contra um vidro.
Segundo o criador, a ideia desse projeto é explorar a beleza e a feiura que existe em todos nós. Ao transformar de repente rostos que eram estéticamente atrativos em uma aparência estranha, ele propõe uma reflexão: Como sua percepção muda quando a aparência da pessoa muda? Você cria uma outra imagem da pessoa? Como você lidaria com a situação se algum dia ficasse esteticamente diferente por algum motivo?


 Até o próximo post, vamos desmistificando lentamente o assunto e te trazendo uma nova visão sobre arte fotográfica.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O simbolo da dor, por David Jay


Muitos fotógrafos querem eternizar a beleza, com muita razão é claro, mas a foto artística vai muito além disto, ela tem que comunicar algo e Jay escolheu a dor para dialogar.
 Em seu trabalho e explica que a fita da luta contra o câncer é uma fita rosa, isso não faz jus a dureza de suas marcas e a rudeza de sua natureza destrutiva, assim ele prefere mostrar a cara verdadeira da sua destruição tanto da alma como do corpo









É impossivel ficar indiferente diante do trabalho desse fotógrafo, que usa de sua arte para sensibilizar as mulheres e os governos a dar uma atenção ainda maior para esse criminoso que ronda por todas as casas fazendo vítimas todos os dias, em sua arte ele choca, mas também ensina.
veja seu trabalho em:David Jay

Um forte abraço, a até o próximo post...

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Fotos artísticas, a visão feminina em analise.





Continuando essa semana com o assunto fotos artísticas e sua diferença de fotos publicitárias e registros meramente fotográficos.
Vamos discorrer sobre um tema muito polêmico. A arte tem como objetivo a comunicação, desde que surgiu nos primórdios da humanidade, com as pinturas rupestres, tudo que se intitula arte, tem que carregar consigo  uma inquietante forma não verbal de linguagem. De outra forma queremos deixar claro que se ao ver uma fotografia que não diz nada além do que o objeto fotografado essa com certeza não é uma foto artística.
Assim queremos aproveitar para apresentar mais duas artista que com certeza irão te fazer pensar em como suas fotos podem mexer com seu público de tal forma que de uns arrancam aplausos e de outros iradas acusações como nas fotos a cima da grande Nastaja Fourie, e sua visão peculiar sobre o mundo da moda.
Outra polêmica artista da fotografia, é Alva Bernardi com sua visão toda especial do nu feminino, em sua proposta ela resgata a dignidade de suas modelos, mostrando que a beleza de seus corpos podem conviver com a decência de suas tomadas únicas.














Esperamos que com mais este post pudemos elucidar alguma dúvidas sobre esse interessante assunto, nas próximos postagens tentaremos aprofundar e quem sabe dar uma ampla visão sobre esta questão que merece uma acuidada atenção por parte dos artistas e arteiros de plantão, um forte abraço e até o próximo post...